quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Visão

Fotografia de Thierry Le Goues

Vi-te passar, longe de mim, distante,
Como uma estátua de ébano ambulante;
Ias de luto, doce toutinegra,
E o teu aspecto pesaroso e triste
Prendeu minha alma, sedutora negra;
Depois, cativa de invisível laço,
(O teu encanto, a que ninguém resiste)
Foi-te seguindo o pequenino passo
Até que o vulto gracioso e lindo
Desapareceu longe de mim distante,
Como uma estatura de ébano no ambulante.


Caetano da Costa Alegre - poeta são-tomense

9 comentários:

Gláucia disse...

Lindo, lindo.
Adorei o teu blog!

Juliana Marchioretto disse...

Acho lindos os poemas que vc posta, mas posso dar uma sugestão? Posta algo de tua autoria.. só pra eu saber o que tu pensas...

beijo

jguerra disse...

belo. Só mesmo Caetano veloso para exprimir coisas assim. Gostei do blog... cá voltarei.
Um abraço

Cláudia disse...

Obrigada pelo comentario! E pela visita.

**
Cláudia

Anónimo disse...

ás vezes estamos mais preocupados em ver passar a vida do que passa a passar com ela...LOL...

Bem, não tenhu vindo aqui porque tenho andado muito ocupada...espero k teja td bem ctg
beiju***

Klatuu o embuçado disse...

Amigo, Caetano da Costa Alegre não é Guineense... nasceu em São Tomé e era filho de Cabo Verdeanos.

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Melhor, nasceu em território, ao tempo, português... mas, é evidente, é um poeta de São Tomé e dos primeiros onde brota na poesia a consciência da negritude.
Nasceu em 26 de Abril de 1864 e faleceu em 18 de Abril de 1890 de tuberculose.

Paula Negrão disse...

Mais um poema belo! =]

beeijo

Verena Sánchez Doering disse...

que hermoso poema, esta bello
tienes un espacio muy hermsos aqui
gracias por tus saludos en Poesias
Sophia de mello es maravillosa
un abrazo y deseo que estes muy bien
besitos



besos y sueños