quinta-feira, novembro 20, 2008

Sibila


Sonho subverter com suavidade

A solenidade da sua saia.

Saçaricar sob a superfície

A sinuosa silhueta soberana.

Sussurrar um soneto em segredo,

Sopro sonoro, sideral.

Sentir suar, suculenta, a sarracena

Cedendo, o sumo da seiva ao centauro.

A sensualidade cerca o cenário

Um sabor de sândalo circula

A saliva semeia, sorvendo o solo.

A Ceia Celestial é sagrada.

Ceres celebra a cerimônia.

Samsara, na sequência, sorri.


Ricardo Muniz de Ruiz - Poeta Mameluco Brasileiro