
O vento abençoou-me,
permitiu-me sentir-te,
deixou-me inalar-te.
O vento levou-me para ti,
junto a mim estás.
Arco-íris avisto de perto,
transparecendo a esperança,
de um dia colmatar o vazio de dentro.
Estou privado da liberdade,
estou maravilhado por ti primor,
quero propinar-te a minha paixão,
quero diluir-me contigo:
tornarmo-nos um ser único.
Olho o mar e o arco-íris,
traduzindo o que nele se reflecte.
Talvez seja no mar
que encontre respostas.
O meu sentimento por ti é primoso
é mais que sincero
é mas que puro
é parte de mim.
Nelson Ngungu Rossano - poeta neo-afro-lusomestiço
21 comentários:
A bênção, o arco-iris e o estar privado de liberdade é o mais livre, colorido e protegido que se possa estar quando envolvidos pelo Amor!
Linda poesia! Não conhecia.
Beijos
Belo este poema em que expões um belo sentimento.
Gostei muito da pintura também ;)
Kandandu
Nota-se que a paixão te inflama a inspiração.
.
Boa sorte com a vida e até a próxima.
Uma entrega sincera e muito bonita!
Beijinhos e dias felizes
Muito bom o poema!
Que grande paixão...
:-) Beijinhos
Parabéns pelo blog e pelos poemas
LINDO AMEI
BJO
CARLA GRANJA
Um sentimento assim que abraça todos os elementos só poderia ser primoso.
Beijos de água.
Olá. Há muito que por aqui não passava, e que saudades! Adoro quando dizes: "Olho o mar e o arco-íris,
traduzindo o que nele se reflecte.
Talvez seja no mar
que encontre respostas."
Procuramos tantas vezes no mar... chegaste a ver, bem lá no cantinho do arco-íris?
Um abraço
A entrega total está aqui bem presente...continua...
Deixo.te um beijo
quero diluir-me contigo:
tornarmo-nos um ser único.
felizardos a quem isso realmente acontece...
Nelson feliz natal pra você e felicidades em 2008.
Um abraço.
Bom 2008 e que regressem os posts
Acabaste com o blog? Se sim, é pena.
Espero que esteja tudo bem contigo.
Abraço!
Nelson, por onde andas, querido?
Vim avisar que estou de volta a esse mundo virtual.
Não demore!
Saudades!
beijos.
Um abraço consegue dizer muito, muito mesmo!Das melhores coisas que posso sentir!
Como sempre, Gosto de te ler!
Tenho andado muito distante, e as saudades bateram e voltei a ese nosso "Mundo" de palavras...
Um beijinho grande, voltarei****
Uma ÓPTIMA Páscoa!!
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*Beijinhos*
Encontrei-o por acaso, encanto acaso.
Linda a poesia que fazes e generosa a sua amizade por trazer outros poetas.
Prazer em conhecer,
um abraço,
Sandra.
as tuas palavras deixam-me sem palavras.
parabéns.
Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.
O comentário não é bem sobre a poesia, maz não tem otra forma d'eu explicitah isso no blog, entãuce, vai aqi mermo. Não tô no direito di falah sobre tua poesia, porqe acesso a internet fora di casa, e acaba nun seno nada agradave ficah leno poesia, não tem clima pra isso. Quando eu puseh internet em casa, vô leh. Por ora, vô botah um linqe pro teu blog no meu. E gostaria qi tu fizesse o mermo com o meu, ô pero meno desse ua conferida nele. Minhas poesia são escrita na linguage populah do Brasil. Eu procuro usah sempre termo di orige africana: do qimbundo, do iorubá, ô di qualqeh otro indioma. Nóis, brasilêro e angolano (entre otros), temo em comum, mais qi o indioma Portuguêis, o passado di exploração portuguesa. Por isso (e por otros motivo bem mais amplo), costumo travah um certo combate - qi ao mermo tempo é um diálogo - com a erança portuguesa na cutura brasilêra. Gostaria di sabeh tua opinião cum relação à unicidade da lingua entre Portugal e suas ex-colonha. E qeria ua informação lingüística, si pudeh me ofereceh: o "dele" (alma), do qimbundo, si nun me engano, se pronuncia cum "ê" ô cum "é"? Aberto ô fechado? Brigado. Axé.
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