À Tarde
Não sei o que há de indefinível, vago,
Na morna luz da tarde,
Que nos envolve de um etéreo afago
E como que nos arde.
De nós então parece que se evola
Um pouco de ansiedade
Que tímido cantando acende e rola
Em busca da verdade...
Rui de Noronha - poeta luso-moçambicano
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