Sonho subverter com suavidade
A solenidade da sua saia.
Saçaricar sob a superfície
A sinuosa silhueta soberana.
Sussurrar um soneto em segredo,
Sopro sonoro, sideral.
Sentir suar, suculenta, a sarracena
Cedendo, o sumo da seiva ao centauro.
A sensualidade cerca o cenário
Um sabor de sândalo circula
A saliva semeia, sorvendo o solo.
A Ceia Celestial é sagrada.
Ceres celebra a cerimônia.
Samsara, na sequência, sorri.
Ricardo Muniz de Ruiz - Poeta Mameluco Brasileiro